Para acompanhar as tendências para 2024 manter-se atento às transformações e avanços no cenário industrial é fundamental. Preservar a competitividade, superar desafios e, principalmente, planejar o futuro do negócio. Com essa ideia a equipe SIMCO realizou uma viagem à China em Novembro, em busca de tecnologias, que têm previsão de chegar no Brasil em 2024. A expectativa é que máquinas multifuncionais e operações autônomas revolucionem o chão de fábrica no próximo ano.
Segundo o engenheiro Renato Magna, gerente geral da SIMCO, observa-se um significativo aumento no nível tecnológico dos equipamentos industriais. As máquinas estão se tornando mais complexas, incorporando características como mesas rotativas, cabeçotes móveis e flutuantes. “Isso reflete uma tendência de mercado para máquinas multifuncionais. Capazes de realizar diversas operações de usinagem e produção, otimizando processos e aumentando a eficiência”, explica.
A Indústria 4.0 continua a impulsionar mudanças, com tecnologias como inteligência artificial, big data e IoT. Embora a SIMCO já ofereça máquinas integradas com robôs, a previsão para 2024 é a ascensão de operações totalmente autônomas. “Nossos fornecedores já desenvolveram algumas células de usinagem totalmente robotizadas, que operam sem a presença de humanos”, relata Magna.
Injetoras termoplásticas híbridas e elétricas estão ganhando espaço, impulsionadas pela tecnologia avançada e eficiência, alinhando-se à pauta ESG na indústria.
Os centros de usinagem também passam por transformações. A novidade que a SIMCO apresentará é o lançamento da Feeler no Brasil: um modelo de 5 eixos (3+2), três eixos trabalham simultaneamente enquanto dois aguardam em standby.
A Manutenção Preditiva
Em 2024, a manutenção preditiva com sensores é a grande tendência na indústria! Essa abordagem proativa revoluciona a gestão de equipamentos ao coletar dados em tempo real sobre seu estado e desempenho.
Sensores de vibração, temperatura, pressão e outros parâmetros monitoram operações, fornecendo dados instantâneos para identificar possíveis falhas. Algoritmos de machine learning utilizam esses dados para prever falhas iminentes, agendando intervenções e evitando paradas inesperadas na produção.
Essa tecnologia transita da manutenção corretiva para a preditiva. Reduzindo custos de paradas não planejadas e prolongando a vida útil dos equipamentos. No entanto, é crucial que gestores de manutenção avaliem se possuem um software eficiente para tratar esses dados. Investir em sensores é valioso, mas uma ferramenta automatizada é essencial para decisões rápidas e assertivas.
A Inteligência Artificial (IA) e a Internet das Coisas (IoT) estão rompendo barreiras. Ampliando as possibilidades de inspeções visuais e coleta de informações em setores cruciais, como aeronáutico, naval, petróleo e gás e automotivo.